O mercado de drogas ilícitas cresce de forma acentuada em todas as regiões do Brasil. A facilidade de acesso, junto à propensão genética e a fuga da realidade causada pela pressão social em que as pessoas estão expostas, é o principal motivo do aumento do consumo. Fronteiras com péssima fiscalização contribuem para a entrada, a cada dia, de todo o tipo de entorpecentes. E, isso, é o combustível para que mais pessoas criem dependência química. Pois, em qualquer lugar, hoje, encontra-se uma variedade enorme de drogas. Ademais, fatores genéticos, também potencializam o vício. Estima-se que entre 40% a 60% das pessoas são mais vulneráveis a desenvolver total dependência que as demais. Estudos realizados por cientistas da Universidade de Cambridge, afirma que existem pessoas com poucos receptores de dopamina, molécula que desempenha um importante papel no que os neurocientistas chamam de ‘’efeito recompensa’’. Ao mesmo tempo, temos a avalanche de exigências do mundo capitalista. Cada dia mais somos obrigados a ter mais e mais. Nada satisfaz o ego de uma sociedade sedenta em adquirir bens materiais que elas julgam ser essenciais para o indivíduo viver e ser aceito no seu meio. Infelizmente, muitas pessoas não conseguem assimilar e ter paciência; acabam em depressão e se refugiam nas drogas. Com isso, vemos que as soluções a serem tomadas devem privilegiar, tanto a segurança nacional, como a predisposição do sujeito de se tornar um usuário. Além do acompanhamento psicológico para tendentes as pressões sociais.