A dependência química vem ocorrendo com uma iniciação cada vez mais precoce no Brasil. Isso porque, na maioria da vezes, a motivação encontra-se no refúgio dos problemas que cercam esses indivíduos. Dessa forma, aos poucos a utilização ocorre com maior frequência levando a mocidade a um caminho tortuoso. Segundo o filósofo Èmile Durkheim a coletividade determina o comportamento do indivíduo. Partindo-se desse raciocínio, observa-se sua aplicabilidade na situação de vários dependentes químicos. Isso porque, problemas como: desestrutura familiar, falta de perspectiva profissional ou ambiente repressor motivam muitos a usarem substâncias químicas - como o álcool, crack ou cocaína. Nesse ínterim, a Brasil avança lentamente para solucionar o impasse. Isso porque, muitas vezes a dependência ocorre, inicialmente, com substâncias ilícitas - como álcool - e que são socialmente aceitas, mesmo sendo usadas por menores de dezoito anos. Sendo assim, o indivíduo busca aos poucos doses cada vez maiores da substância para produzir o mesmo efeito ou usa um droga mais forte com o mesmo objetivo, o que intensifica a dependência. Destarte, são necessárias medidas que orientem os jovens sobre os riscos e consequências provocadas pela dependência química. Portanto, programas educativos como PROERD devem ser intensificados nas séries iniciais para que se evite a iniciação do uso de entorpecentes. Ademais, é viável que as Organizações não Governamentais (ONG´s) ofereçam suporte de médicos e psicólogos aos dependentes químicos, para que esses consigam sair do vício. Talvez assim será possível amenizar os prejuízos ocasionados pelas drogas no Brasil.