O aumento no consumo de drogas no Brasil, principalmente entre jovens, fez com que as autoridades ficassem preocupadas. O impacto desse avanço, traz consequências em vários âmbitos da sociedade, sendo os maiores prejudicados a saúde pública, segurança e economia. Fonte de prazer, essas substâncias, são compulsivamente compradas e utilizadas por esses usuários, que já não se importam com os riscos dessa atitude. Segundo a OBID (Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas), cerca de 140.000 internações acontecem devido a transtornos e comportamentos decorrentes do uso de drogas. Para a saúde do país, que já é de má qualidade, esses atendimentos juntos custam caro, pois são gastos medicamentos, leitos, tempo de médicos e enfermeiros. Enquanto um usuário é socorrido, outras pessoas que sofrem com problemas mais graves, são deixadas de lado, podendo até ser uma vítima fatal, ou seja, se não houvesse o consumo, teria mais espaço para ajudar outros cidadãos. Grande maioria das pessoas sabem que com o crescimento do consumo de narcóticos, os números de crimes também disparam, e as estatísticas confirmam isso. Apontado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), 75% de jovens infratores utilizam drogas. Para manter o vício, o utente pratica furtos, roubos, e até mesmo homicídios, e sob efeito da droga, pode cometer atrocidades, e os cidadãos que não tem nada a ver com a história sofre, e é obrigado pelo medo a não sair mais de casa. Os dois fatores citados anteriormente, saúde e segurança, repercute estrondosamente na economia, uma vez que para manter o dependente em um hospital ou clínica de recuperação, é gasto muito dinheiro, com profissionais, remédios, comida, etc. Assim é com a seguridade, porque para tentar manter o não-usuário mais seguro, tem-se que contratar mais policiais, comprar mais viaturas e equipar melhor as delegacias. Tudo isso somado traz uma despesa exorbitante para o Estado. Portanto, tendo conhecimento desses efeitos, é necessário conter esse avanço das drogas no Brasil, iniciando pelas crianças, ensinando nas escolas que o uso dessas substâncias faz mal, tanto para a saúde deles como para a sociedade em geral. As ONGs podem criar projetos que ajudem os ex-usuários a não voltarem para essa vida, promover campanhas contra os narcóticos, alertando a população dos riscos. E o governo federal, como força maior, necessita aumentar a fiscalização nas fronteiras do território brasileiro, que é a porta de entrada das drogas.