No atual cenário brasileiro, prevalece uma problemática social marcada pelo avanço excessivo de pessoas que buscam as drogas como uma via de desestresse. Entretanto, esse paradigma social agrava-se no fato de todos os usuários criarem dependência narcótica que destrói a saúde mental e física do cidadão. A partir disso, esse agravante é notoriamente consubstanciado pelo no tráfico e insuficiente investimento público no combate. Em uma primeira análise, sob a ótica de segurança do cidadão, o emergente crescimento do uso ilícito de drogas é fomentado pela altíssima facilidade de acesso pelos narcotraficantes, em paralelo à baixa tarifa cobrada pelos mesmos. Desse modo, o fato é motivado pela histórica apologia ao uso de drogas pela música, cinema e teatro, além do contrabando desde o berço da sociedade. Nessa perspectiva, em artigo publicado na Folha de São Paulo, Chico de Oliveira, professor de sociologia da USP, aponta que o maior fator influenciador da elevada dependência populacional é a precária fiscalização junto da obtenção sem muitos esforços. Ademais, em uma segunda análise, sob a ótica sócioeconômica, a inerente perpetuação do uso é justificado pela baixa eficácia do Poder Executivo Federal sob forma da Polícia Militar, que com pouco investimento estatal combate o tráfico de drogas nas cidades. Dessa maneira, o panorama populacional é explicado pela priorização do Governo em assuntos paralelos, divergindo do ideal de segurança e saúde do povo. Nesse sentido, ainda em artigo publicado na Folha de São Paulo, Chico acrescenta que além da facilidade, o incentivo midiático é o grande pilar da perpetuação do paradigma social na pós-modernidade. Por meio disso, é evidente a necessidade de políticas públicas para remediação, evitando que a longo prazo se enalteça uma nação com problemas sérios de saúde, que considere o uso de drogas normal, além da fortificação do tráfico de drogas. O insuficiente investimento do Estado, paralelamente atrelado à grande demanda exercida pelos narcotraficantes, faz com que o paradigma social torne-se um problema de difícil solução. O Ministério da Segurança, apoiado pelo Ministério da Saúde precisa aumentar os investimentos ao combate ao tráfico, por meio incentivos monetários aos Policiais Militares, reforma de Delegacias de Polícias, preparação especializada e de excelência dos soldados, restauração dos Membros Fiscalizadores, em conjunto ao Poder Legislativo reformulando as leis, tornando-as mais incisivas e na proibição de incentivo sóciocultural. Além disso, deve-se criar um senso crítico populacional através de maiores campanhas publicitárias, palestras públicas demonstrando as grandes consequências do uso de drogas, e o povo por meio de manifestações, ouvidorias públicas e denúncias podem ajudar na fiscalização para não pactuar com o crescimento do tráfico e da melhoria da espectativa de vida da população brasileira.