Apesar de se destacar como um país emergente economicamente, o Brasil tem sofrido um constante atraso em um problema de saúde pública: O alto consumo de drogas. Com isso, deve-se discutir como avançar no combate a esses entorpecentes. A expressão em latim “Carpe diem” – aproveitar o dia – utilizado na literatura, está comumente associado aos dias de hoje. Infelizmente essa necessidade de “aproveitar o máximo” acaba por levar, principalmente os jovens, ao uso de drogas. Segundo pesquisas da revista VEJA realizada em São Paulo, adolescentes e jovens de até 21 anos são mais suscetíveis ao vício. Certamente essa faixa etária, por constituir talvez o ápice do hedonismo, acaba por se tornar um potencial usuário e entrar para a estatística do alto número de viciados. Além disso, é importante destacar os altos números de morte diretamente ou indiretamente ligada as drogas. Segundo dados da ONU de 2012, somente naquele ano, mais de 180 mil pessoas ao redor do mundo foram a óbito por tráfico, overdose ou doenças adquiridas – principalmente HIV - pelo uso de seringas, sendo todos eles relacionados aos entorpecentes. Certamente demonstra uma grande consequência ao avanço das drogas ao redor do mundo, incluindo o Brasil, sendo esse o provável novo “Mal do Século”. Visto isso, é indubitável que medidas devam ser tomadas. O governo tem o importante papel de fiscalizar e evitar a entrada de drogas no Brasil, enquanto as leis assim mandarem. Também deve fornecer, através de hospitais, um atendimento básico e avançado a todos os que chegarem ao patamar vicioso. A mídia por sua vez deve divulgar as consequências e os riscos causados pelo consumo das drogas. Sendo assim, o “carpe diem” encontrado no arcadismo seja usado de uma forma conscientizada.