Substâncias que alterem uma ou mais funções do organismo, como exceção daquelas ingeridas prol saúde, são consideradas drogas. Hoje, no Brasil, o consumo precoce e a popularização delas são problemas inquestionáveis à construção social. Nesse sentido, faz-se necessária a discussão acerca das consequências do avanço problemático das drogas em território nacional. De acordo com o Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas, estima-se que o primeiro contato com drogas lícitas é em torno de 13 anos. Muitos dos adolescente recorrem a essas substâncias em decorrência do vazio familiar ou afetivo. Por proporcionar prazer, aliviar a pressão do cotidiano e ser de baixo custo, o álcool é uma das drogas mais utilizadas por esse grupo. Logo, o índice de dependência precoce eleva-se, a fase de desenvolvimento psicológico e de encontro do próprio papel no meio social ficam mais vulneráveis.Tanto a educação básica quanto a superior desses adolescentes sofrem consequências, certas vezes, os levando ao insucesso profissional futuro. Ademais, hoje, há uma busca incessante pela felicidade, por prazer e pela exposição desses estados emocionais à sociedade. Substâncias como a cocaína liberam serotonina, ela dá ao indivíduo bem-estar emocional e a sensação de satisfação que são refletidos nas atitudes quanto esse está sob efeito da droga. Cada vez mais, o número de consumidores de todas as classes aumenta, a dificuldade em definir quem é traficante daquele que apenas é o usuário eleva-se. Políticas públicas e leis ao combate do tráfico de drogas perdem eficácia, pois seus critérios tornam-se mais subjetivos e desiguais. Dessa maneira, a política contra as drogas avança no sentido do desequilíbrio, ou seja, é forte contra aqueles que estão à margem social e fraca com aqueles de camadas superiores da sociedade. Portanto, as drogas proporcionam do bem-estar ao declínio social. Para haver mudanças o governo federal junto ao Ministério da Saúde devem elaborar campanhas de conscientização acerca dos efeitos colaterais das drogas mais consumidas e dos modos de tratamentos para o vício. De acordo com Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, assim, o Ministério da Educação e as escolas brasileira precisam formar cidadãos conscientes por meio da inclusão de aulas sobre todos os tipos drogas e seus efeitos biológicos e psicossociais durante a adolescência. Por fim, fiscalizações mais rigorosas feitas pela polícia civil, o aprimoramento do poder judiciário nos processos envolvendo tráfico de drogas e aplicação das leis de forma igualitária necessitam ser praticados.