O filósofo grego Aristóteles diz que "todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer". Dessa forma, desde a Pré-história, a humanidade utiliza de plantas em busca de seus resultados para a saúde e seus poderes alucinógenos, exemplo das civilizações dos Andes. Contudo, na contemporaneidade, o uso de drogas representa um risco para o jovem e para toda a sociedade. Em primeiro lugar, convém analisar que, na juventude, o hedonismo é acentuado. Isso se deve a condições fisiológicas e sociais. Os jovens tendem a procurar grupos para se enquadrarem. Como certos tipos de drogas (maconha, cocaína, entre outras) são tabus, o uso delas transmite, erroneamente, rebeldia e coragem. Ademais do vício, a disseminação dos narcóticos ilegais gera problema de segurança pública. Paralelamente, o tráfico de entorpecentes e suas consequências são preocupações dos cidadãos. Apesar dos consumidores viverem, geralmente, em áreas abastadas, a parcela que mais sofre com isso são as populações carentes. Os traficantes dominam pontos estratégicos abandonados pelo Estado e impõem suas normas. Por causa disso, são expressivos os números de crimes como assassinatos nessas áreas. Por conseguinte, fica evidente que, para diminuir os efeitos das drogas sobre o Brasil, algumas alternativas devem ser aplicadas. Primordialmente, é essencial que o Ministério da Educação, junto a ONGs e a responsáveis, incentive o debate sobre o tema e seus males nas escolas, por meio de programas culturais desenvolvidos por pedagogos, a fim de levar maior informação aos adolescentes. Bem como, é importante que seja retomada a discussão sobre medidas legais possíveis como a regulamentação de algumas substâncias no Congresso Nacional, para, em um futuro próximo, diminuir o poder dos criminosos. Assim, será possível que a sociedade brasileira não esteja mais à mercê das drogas.