Microcefalia é uma condição neurológica em que, durante a gestação, ocorre uma redução da região cerebral do bebê, devido a uma complicação na saúde. No Brasil, o número de casos cresceu de forma exponencial, conferindo atenção nacional e internacional. Para compreender tal assunto, é necessária uma análise de suas causas e consequências. Ates de tudo, é fundamental ressaltar que a má-formação cerebral do feto é causada, principalmente, pelo Zika Vírus. Segundo o site de notícias G1, no país, já foram registrados, cerca de hum mil e seiscentos casos, colocando o Brasil na liderança dos países com tal problema. Houve registros isolados em que o embrião, por conta da mãe ser exposta a outras doenças ou radiação, foi afetado, porém, é visto que a maior incidência de episódios da síndrome, está diretamente ligada ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Ademais, a elevada taxa de afetados, como consequência, elevou a prática do aborto ilegal na nação. De acordo com o IBGE, mais de 1 milhão de mulheres , entre 18 e 50 anos, já abortaram ilegalmente alguma vez na vida. Tal dado intensificou-se, atualmente, pois a maioria das gestantes que são atingidas, não dispõe de uma boa situação econômica para criar os filhos, portanto resolvem abortar de forma clandestina, as quais podem trazer possíveis problemas à saúde da mulher. Em virtude disso, pode-se concluir que o aumento de casos de microcefalia no Brasil é crítico e de interesse social. Torna-se, de fato, necessário à solução do problema, a ação do Ministério da Saúde, intensificando investimentos em pesquisas, a fim de que se possam desenvolver vacinas no combate ao vírus. Cabe aos veículos de mídia, a divulgação de informações e campanhas de mesmo cunho, para que se possa sanar a desinformação sobre o tema. Por último, é de suma importância que o Ministério, anteriormente citado, em conjunto com ONGs, tais como a AACD, ofereçam os serviços devidos às mães, com o intuito de que elas reflitam sobre o aborto e, tomem as medidas cabíveis ao destino da criança.