Doenças como a microcefalia são causadas por vírus ou pela exposição à radiação e comprometem a formação do feto. Suas consequências podem ser catastróficas e para conter o avanço das consequências desse distúrbio, precisa-se conter a própria patologia e seus causadores. Quando se fala em consequência de alguma afecção ou fator social, é necessário atentar-se às causas da problemática. Assim sendo, é importante citar que infecções por outros vírus (como o herpes, toxoplasmose, Zika vírus etc), exposição à substâncias ou radiação são causadores da má formação congênita cerebral nos fetos humanos. Biologicamente, os vírus são hospedeiros celulares e nos casos dos bebês, as células neurais em formação do embrião estarão sendo atacadas e danificadas pelos vírus. Além das consequências para a saúde do recém-nascido, que certamente é o acontecimento mais grave e relevante, há também a evidenciação de uma falha na saúde pública, uma vez que uma doença viral está a espalhar-se no Brasil em escala maior do que em países até mesmo menos desenvolvidos do que a nação brasileira, como a Colômbia, por exemplo. A falta de fiscalização das leis que regulamentam distância mínima entre residência e torres de celulares (que emitem radiação eletromagnética) também é um potencial problema causador da microcefalia, pois a radiação também poderá causar o problema nos bebês. Para que as consequências do avanço da microcefalia no Brasil sejam resolvidas, é necessário extinguir o problema, já que se não há fator causador não haverá consequência. Para a maioria das doenças virais já existe vacina, por isso cabe ao poder Executivo, em suas diferentes esferas, trabalhar com a vacinação em massa a fim de evitar a proliferação dos vírus. Haver-se-á o investimento maior e destinação específica na Lei orçamentária anual, por meio do Congresso e dos Ministérios da Saúde e de Ciência e Tecnologia, em pesquisas já existentes quanto ao controle biológico dos vetores das doenças por meio de mosquitos transgênicos e bactérias inibidoras da transmissão viral e de vacinas contra os novos vírus, para viabilizar os projetos em tempo hábil. Faz-se importante a fiscalização da ANATEL quanto a execução das leis que regulamentam a implementação de torres de celulares, para evitar que tais pontos de transmissão eletromagnética emitem radiação numa distância insegura para as pessoas de uma região.