No Brasil o índice de casos de microcefalia tem aumentado gradativamente nos últimos anos. A teoria mais aceita é que a doença está ligada ao Zika Vírus, devido ao grande contingente de mães de crianças enfermas serem portadoras do vírus, logo, associa-se a picada do mosquito Aedes aegypt à moléstia. Entretanto, observa-se que o aumento gerou medo nas grávidas fazendo com que muitas abortem, sem contar a segregação que existe por parte da população mediante a esses portadores da doença. O período de gestação é muito desgastante para as mulheres, devido ao abalo psicológico. Ao serem diagnosticada com o vírus, se desesperam, pois logo pensam que o bebê terá microcefalia, entretanto, nem sempre de fato isso ocorre. A falta de informações leva as gestantes a buscar por soluções alternativas, como o aborto clandestino, o qual ocorre sem cuidados médicos adequado. Segundo a Organização Mundial da Saúde a cada dois dias uma mulher morre no que se estima 800 mil abortos ilegais anualmente. Embora a maioria das crianças com microcefalia tenham atraso mental, algumas delas mantêm a capacidade cognitiva, podendo levar uma vida normal, porém as pessoas tratam-nas como seres inferiores, voltando a teoria Hitlerista de raça superior, da perfeição. Ser indiferente com um portador da doença é o mesmo que ser desumano, pois está previsto na Constituição que todo indivíduo tem direito à vida digna, sem exceção. Diante dos argumentos supracitados, fica evidente que são necessárias medidas para solucionar os impasses. O governo deve investir mais na quantidade de fiscais que combatem o mosquito. Além de criar campanhas conscientizadoras para que evite a proliferação do mosquito, eliminando os criadouros. Pois melhor do que tratar as consequências, é acabar com as causas, para que o problema não aumente.