A má formação fetal é uma das várias adversidades que podem aparecer eventualmente em diversos seres vivos. O problema é que, nos seres humanos, houve uma crescente ocorrência desses casos no século XXI, além disso, a doença não recebe a atenção que deveria da população. A microcefalia é um tipo de deformação fetal que está cada vez mais presente na população de diversos países. Essa situação pôde ser vista em dados coletados pela OMS, que diz que o Brasil está em primeiro lugar, em seguida vem a Colômbia que apresentou 29 casos em uma população de 47 milhões e ao todo 72 países apresentaram casos confirmados desde 2007. A principal causa da microcefalia ainda é um mistério, mas cientistas já descobriram diversos problemas que podem ter relação com a doença, como por exemplo a catapora, abuso de álcool e drogas, zika vírus etc. O que ocorre é que, frequentemente, grande parte das gestantes não dão a devida atenção para os cuidados que deveriam ter nesse momento, e acabam utilizando entorpecentes e negligenciando sintomas de doenças como uma simples gripe que, se for causada pelo zika vírus, em breve, poderá causar a microcefalia. Esse fato foi constatado em uma pesquisa feita por estudantes de medicina da UFSM, que fizeram perguntas para 87 mulheres grávidas e 63% delas disseram que não procuravam um médico quando apresentavam mal estar, 27% não faziam pré-natal e 2% consumiam algum tipo de droga. Houve um aumento de casos de microcefalia, principalmente no Brasil, e a doença ainda não é prevenida por grande parte das gestantes. Sendo assim, é necessário que a OMS e o Ministério da Saúde realizem intervenções nos bairros das cidades que mais apresentam casos da doença, no intuito de realizar exames para identificação de qualquer doença que possa ocasionar a má formação fetal, além de facilitarem a entrada de gestantes em hospitais privados fornecendo uma espécie de bolsa gestante, para que a mulher grávida pague menos pelo serviço. Dessa forma, é possível diminuir os casos de microcefalia no país.