É de conhecimento geral que,em 2015,no Brasil,houve um grande surto de microcefalia.Embora a muito tenha se ligado os casos ao zika vírus,ainda não está cientificamente comprovado se há realmente essa ligação.A microcefalia pode ser causada por inúmeros fatores,entre eles,sífilis,citomegalovírus e consumo excessivo de álcool durante a gestação.Nesse âmbito,o aborto e a exclusão educacional na fase escolar configuram-se como as principais consequências dessa doença. A maior parte dos pais,ao serem informados de que o feto é microcéfalo,se desesperam,pelo fato de não saberem como irão lidar com o problema.A criança diagnosticada necessitará de tratamento médico e cuidados especiais por muitos anos de sua vida.Nesse sentido,por não estarem preparados psicologicamente,muitas gestantes recorrem ao aborto como solução.Entretanto,apesar de ser um caminho alternativo e mais rápido,tal prática ilegal,em muitos casos,deixa consequências emocionais piores em relação às primeiras.Ademais,pelo fato de não possuírem condições financeiras,muitas mulheres vão a óbito,devido aos procedimentos arriscados feitos em clínicas clandestinas. Outrossim,apesar de alguns avanços,a exclusão educacional especial ainda é um impasse no país.Historicamente,a educação pública nunca supriu em totalidade a demanda nacional.Nesse contexto,é evidente que o sistema ficará ainda mais saturado,pois,além de professores especializados,os alunos especiais necessitarão de acompanhamento com fonoaudiólogos e fisioterapeutas.Retratando a realidade,segundo o geógrafo Milton Santos,não como fábula,mas como ela é realmente. Logo,para atenuar essas consequências,o Ministério da Saúde deve oferecer assistência não somente aos filhos,como tanto aos pais.Para alcançar tais objetivos,o orgão deve dar auxílio psicológico a estes,mesmo antes do nascimento daqueles,a fim de que sejam amparados,assimilem o problema e não optem por uma prática tão arriscada como o aborto.Outra medida pertinente,é construir,a priore em regiões mais afetadas,centros educacionais especializados,com a APAE.Para isso,é imperioso que a União destine a esses estados uma maior parte dos impostos para que os gestores municipais realizem essas obras.Assim,o sofrimento de muitas famílias serão atenuados e a nação será efetivamente mãe gentil.