No início de 2016, houve um grande aumento nos casos de microcefalia no Brasil. Segundo o SBT Brasil, jornal televisivo, 80% dos casos de microcefalia, em Pernambuco, estão ligados ao zika vírus. Entretanto, a microcefalia também pode ser causada pelo abuso de drogas durante a gravidez ou por infecções como a rubéola. Não há dúvidas de que isso se tornou um problema nacional e que para mudar essa realidade é necessário tratar a causa. Antes de tudo, deve-se analisar que essas crianças quando adultas podem não conseguir andar, falar, desenvolver atividades diárias e até mesmo trabalhar. Além disso, estarão concentradas na sua maior parte na região nordestina devido ao fato de ser uma região seca com grande escassez de chuva sendo necessário o armazenamento de água que muitas vezes é feito de maneira incorreta causando a proliferação do Aedes aegypti: transmissor do zika vírus. Além disso, é possível observar que o sertão nordestino já foi palco para a literatura brasileira, principalmente, para o grande escritor Graciliano Ramos que denunciava as condições de vida da população. Justamente, a qualidade de vida narrada por esse autor pode ser a causa do aumento da microcefalia. De acordo com o virologista da USP Paolo Zanotto, as principais razões para o crescente número de afetados são condições socioeconômicas e interação com outras doenças. Diante desse problema, muitas soluções foram propostas. Conforme disse a porta-voz da ONU Cecille Pouilly, deve-se repensar nos direitos reprodutivos da mulher: sendo a legalização do aborto uma possível solução. No entanto, são cerca de 3500 recém-nascidos que podem ser diagnosticados com essa doença como mostra o site g1.globo.com. Logo, é preciso cuidar para que mão haja mais casos e não abortar todos que surgirem. Portanto, é indispensável espelhar-se na AACD, associação de apoio à criança deficiente, que orienta mães a como cuidar de um filho com microcefalia e explica quais os cuidados especiais que deve ter. Além de, proporcionar fisioterapia para as crianças atingidas. Visto que o ministro da saúde Marcelo Castro disse no início desse ano que não faltará recursos para atender esses casos, essa verba deve ser usada para ampliar o trabalho da AACD, podendo também orientar as mulheres de quais as possíveis causas da microcefalia.