Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As consequências do aumento de casos de microcefalia no Brasil

Redação enviada em 24/10/2016

Quando um neném nasce, é certo que para sempre os tutores terão que ajudar esse cidadão, seja com amor, educação, bens, alimentação, habitação, saúde e lazer, bem como com o ensino de ética e moral em diferentes contextos da sociedade. Mas, se nascerem pessoas com alguma deficiência, como a microcefalia, o amparo recebido deverá ser ainda maior.  De acordo com o Ministério da Saúde, a microcefalia é uma mal formação congênita que deixa o crânio do bebê menor ou igual a 32 centímetros, sendo que é um problema raro e afeta a parte cognitiva do indivíduo. Porém, com a epidemia de zika nos últimos anos, houve um aumento exponencial no número de suspeitas e casos confirmados, através de ultrassons e exames físicos em berçários. Somente no Brasil, cerca de 2000 nascimentos deram positivo, milhares ainda esperam o diagnóstico e mais de 724 cidades tiveram uma relação dos casos com o vírus zika nas gestantes.  Certamente, o país é o que mais possuí incidência de microcefalia no mundo. Segundo a OMS e inúmeros médicos, não há conclusões finais sobre a razão desse fato, entretanto o virologista Paolo Zanotto compreende que os motivos podem ser a geração do vírus, o contato com outras doenças, a dúvida sobre quando começou o surto e até razões socioeconômicas. De fato, a microcefalia atinge grávidas de todas as religiões, etnias, idades, classes sociais e rendas, assim, há diversas mulheres que irão precisar do apoio de especialistas, psicólogos, familiares e amigos para saber como lidar com os seus filhos especiais.  Sem dúvida, essas cidadãs ficam cheias de incertezas sobre o futuro de seus nenéns. Já que várias não entendem as sequelas da microcefalia, não desejam mudar as suas vidas para cuidar de pessoas com esse problema ou não têm condições financeiras de fornecer dignidade aos seus filhos deficientes, algumas cometem o aborto, abandonam ou entregam os bebês para lares adotivos. Todavia, em muitos casos a falta de incentivo para enfrentar esse desafio vem das relações interpessoais ou dos próprios companheiros.   O Ministério da Saúde, diz que é possível reduzir bastante o nível da microcefalia ao estimular o cérebro dos afetados, portanto, é necessário que forneçam inúmeras cartilhas e sites com detalhes das deficiências cognitivas em cada faixa etária e devem ensinar os exercícios  específicos para cada uma. Além disso,  precisa aumentar e aprimorar o treinamento de pais e médicos que auxiliam famílias que têm filhos com microcefalia, dar gratuitamente mais palestras e atendimentos psicológicos aos responsáveis. Inclusive, não pode deixar de investir em pesquisas sobre a deficiência e quais são as suas causas, os melhores tratamentos e as formas de evitá-la.