A microcefalia ganhou destaque na mídia nacional por apresentar elevado números de casos e possuir ligação com o Zika vírus, porém essa não é a única causa possível, porque a exposição a agrotóxicos, ou a doenças como sífilis e rubéola, também pode ser motivo da malformação congênita. Portanto, a preocupação atual é com as consequências do aumento dessa doença no país, que impacta diretamente a vida das famílias, com crianças afetadas, além de afetar setores da saúde pública. Umas das consequências do aumento no número de casos é conseguir um atendimento especializado, seja para a acompanhar a mãe ou depois de nascimento da criança que exige uma equipe de multiprofissionais para desenvolver suas habilidades e conseguir ter uma vida o mais normal possível. Desse modo, famílias de baixo poder aquisitivo terão suas possibilidades mais limitadas contanto com o auxílio do governo. Por conseguinte, é provável que muitas mulheres desamparadas pelo Estado irão através do abordo tentar minimizar o problema que as afligem, porém de forma clandestina, já que o aborto é ilegal no Brasil. Tal atitude é foco de ação coercitiva, segundo Émile Durkheim, pois os indivíduos se pautam de acordo com bases religiosas, dificilmente, compreendem o assunto como caso de saúde pública. Exemplificado pelas 200 mil mulheres, segundo o Sistema Único de Saúde, que são internadas por complicações, logo esse número tende a aumentar. Ademais é possível perceber que o crescimento de casos de microcefalia trará problemas que exigem a atuação, principalmente, do governo. A 3 esferas governamentais devem aumentar o orçamento da saúde pública e criar grupos multiprofissionais para tratar as crianças. Ademais, ONGs podem promover palestras para preparar psicologicamente as mães que terão filhos afetados pela doença. A câmara dos deputados devem votar projeto de lei para legaliza o aborto em casos de microcefalia comprovada e que a mãe que deseje por essa opção, possa fazê-lo de modo seguro.