A microcefalia é uma doença em que a cabeça e o cérebro da criança apresentam tamanho menor do que o esperado para a sua idade, prejudicando o desenvolvimento mental. De acordo com o Ministério da Saúde dos casos confirmados de microcefalia, 224 tiveram resultado positivo para o vírus Zika de outubro de 2015 a junho de 2016. Fato que tem causado preocupação entre as gestantes, devido, ao aumento de casos de Zika no Brasil. Assim como a dengue o Zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e para prevenir a doença algumas medidas básicas são necessárias, como por exemplo, evitar deixar água parada em latas, pneus, vasos de plantas, caixa d’água e etc, dessa forma, evita a proliferação do mosquito. Contudo, mesmo sendo fácil a profilaxia do Zika, o Brasil registrou 174 mil infecções em 2016, segundo o Ministério da Saúde. Diante desse contexto, o Brasil tem dificuldades em combater o mosquito principalmente por ser um país com clima tropical favorável, pela falta de saneamento básico e a baixa qualidade na coleta de lixo, tendo como resultado, um ambiente propício para a multiplicação do mosquito. Ademais, além das medidas de prevenção da doença, é necessário melhorar essas áreas que contribuem para o aumento do mosquito. Em síntese, é de suma importância, que o Brasil viabilize recursos financeiros para criação de saneamento básico e coleta de lixo eficiente, além de custear as propagandas de conscientização relacionadas ao combate do vírus e divulga-las nas mídias digitais, intensificar a fiscalização nas residências e comercio com possíveis criadouros. Em relação à microcefalia, disponibilizar no sistema público de saúde, acompanhamento clínico e psicológico a todas as famílias que tem crianças doentes. Portanto, é evidente a necessidade de um trabalho em conjunto do poder público e a sociedade, a fim de erradicar o mosquito.