No livro “o ensaio sobre a cegueira”, o consagrado autor, José Saramago, esboça uma sociedade, a qual, é comprometida por um vírus e tem sua visão afetada. Fora da ficção, as epidemias virais afligem os seres humanos ao redor de toda a extensão do planeta Terra. No Brasil, recentemente, vem se discutido a respeito do zika vírus, agente viral, transmitido pelo mosquito aedes aegypti, o qual é a causa dos inúmeros casos de microcefalia registrados no país. A microcefalia é uma doença congênita que afeta o tamanho do crânio de recém nascidos e a grande preocupação das autoridades médicas e da OMS é justamente em relação ao crescimento de número de casos envolvendo a doença. Muito se discute a respeito das causas desse aumento, no entanto não há uma conclusão convincente. Logo, como o zika vírus é recente no país, é evidente que nem toda a população tenha informações o suficientes sobre a doença e suas consequências. De acordo com Aristóteles “o conhecimento é o ato de entender a vida” e a compreensão do mundo material é necessária para entender a sua essência e fundamental para se viver bem, com qualidade de vida. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para que a população tenha acesso à informação, a OMS, o Ministério da Saúde e o MEC poderiam propor palestras educativas nas escolas, além de campanhas midiáticas e distribuição de material informativo para a população com o objetivo de que mais pessoas saibam dos riscos. É importante também que haja uma assistência especial às grávidas, dentro e fora dos hospitais, para que elas saibam se previnir, usando, por exemplo, repelentes e evitando locais onde há foco da doença.