A microcefalia ocorre durante a gestação, afetando o desenvolvimento do cérebro do feto. Nos últimos anos, vem aumentando o número de incidências dessa patologia, no Brasil, devido a infecção por zika. A aparição desse vírus foi apenas recentemente identificada em nosso país e é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o vetor de diversas viroses. A presença repentina e sua consequência inesperada em bebês se combinam em um grande problema por falta de mais conhecimento sobre essa doença. O que dificulta o tratamento e como disse Victor Hugo: “O medo nasce da ignorância”. Isso assusta principalmente as mulheres que por receio de não saberem como poderiam cuidar de uma criança com microcefalia algumas optam por uma solução que põe suas próprias vidas em risco: o aborto ilegal. Uma criança com essa má formação vai apresentar dificuldades para se locomover, falar, aprender e pode acabar sendo vítima de preconceito. Em vista disso, o Ministério da Saúde criou uma série de medidas para auxiliar na criação dessas crianças, mas a situação está longe do ideal. Os exames não são oferecidos em todas as cidades e o número de especialistas são poucos. Portanto, é preciso que o governo invista mais na área da saúde possibilitando a contratação de mais cientistas e acelerando o processo de formação de uma vacina. Não esquecendo, porém, da necessidade de uma maior instrução para os médicos, enfermeiros e pacientes. Além de tudo priorizando o bem-estar da população e promovendo mais campanhas contra o mosquito para evitar altos riscos de infecção.