O recente surto de zika vírus no Brasil em meados de 2015 trouxe as gestantes uma nova preocupação, o aumento de casos de microcefalia relacionada a esse agente infeccioso. Esse estado de emergência na saúde intensificou debates sobre as consequências da microcefalia na sociedade, pois essas crianças necessitam de um suporte maior do Estado que não é garantido a elas e lidam com o preconceito social que ocasionalmente leva as famílias a abandonarem-las. Em Esparta na Grécia antiga era comum o assassinato de recém-nascidos vítimas de enfermidades e deficiências físicas, pois aquela sociedade almejava ter soldados de boa condição física no futuro, e são marcas perpetuadas nos dias atuais. Comprova-se isso na sociedade brasileira após o registro feito pelo jornal Estadão de 209 bebês com microcefalia abandonados pelas suas famílias, esses casos ocorrem pela falta de informações a respeito da enfermidade e o preconceito fomentado por essa causa, razões pelas quais elas não querem arcar com a responsabilidade de cuidar dessas crianças com essa patologia neurológica que consequentemente sofrem pela falta de amparo familiar e cuidados essenciais provenientes da doença limitando suas possibilidades de sobrevivência. Outra dificuldade a ser superada é a falta de assistência para as famílias atingidas e as próprias vítimas pelo Poder Público. Devido aos casos de zika relacionados a microcefalia, os progenitores das vítimas ficaram desorientados devido a falta de assistência social e de acompanhamentos psicológicos e fisioterápicos as vítimas, esse caso promove a dificuldade de aceitação pelos membros familiares e o tratamento das crianças visando minimizar os danos da nanocefalia devido as condições precárias de saúde no Brasil pois muitas delas não tem condições financeiras de custear esses serviços em rede particular. Ao analisar o assunto entende-se que, a falta de informações sobre a enfermidade pode ocasionar o preconceito e o abandono das vítimas a que a falta de assistência pública dificulta o tratamento delas, Diante disso faz-se necessário que, se intensifique propagandas midiáticas que informem sobre a microcefalia com objetivo de conscientização popular e também que o Ministério de Saúde disponha de serviços psicológicos e fisioterápicos com mais facilidade a essas pessoas para que assim haja equilíbrio entre o papel familiar e o estatal.