O aumento de casos de microcefalia no Brasil é preocupante, uma vez que tal perspectiva traria consequências para a saúde, economia e sociedade. Dessa maneira, é ponderante a análise e o aprofundamento do referido panorama, a fim de buscar melhores desdobramentos para o corpo social. Apesar de o Brasil ser um país privilegiado com um Sistema de Saúde Único (SUS), o mau funcionamento constante desse direito constitucional é um problema em um momento o qual a nação enfrenta uma epidemia de microcefalia. Isto é, doença esta que exige extrema necessidade de assistência tanto aos pais como aos portadores, sendo assim imprescindível a ação do Estado. Pois, conforme esta doença cresce na sociedade, o SUS se sobrecarrega e, dessa forma, a população pobre acaba sendo a mais atingida com a maior precariedade de um direito básico de qualquer cidadão brasileiro. Além disso, é imperativo salientar que o aumento de casos de microcefalia podem ser devastadores para a sociedade e economia brasileira, devido ao medo das mulheres de engravidar ser cada vez mais crescente neste momento. Ou seja, causando uma redução drástica do número de nascimento que, futuramente, pode propiciar condições preocupantes para a economia, em razão da geração menor de trabalhadores para sustentar o modelo econômico que exige arrecadação para haver investimentos sociais e pagamento de previdências, por exemplo. Portanto, cabe ao binômio Poder Público e sociedade estarem inerentes quanto aos reflexos do aumento de casos de microcefalia no Brasil. Logo, uma medida seria o Governo fazer parcerias de pesquisa científica e social com outros países que enfrentam as mesmas condições advindas do surto de microcefalia, avaliando métodos de melhor assistência aos pais e portadores, profilaxia e de redução dos casos da doença. Como também, as ONGs criarem campanhas nos principais meios de comunicação que fomentem os meios de conscientização e prevenção da microcefalia, com a finalidade de trazer um senso maior de responsabilidade e instrução à sociedade brasileira.