No que se refere ao avanço da microcefalia no Brasil, pode-se afirmar que o principal fator é a proliferação do mosquito Aedes aegypti, hospedeiro do Zika vírus, que em um curto espaço de tempo ocasionou o surto epidérmico. Em um ano, foi registrado aproximadamente 2 mil casos da doença, sendo Pernambuco o estado mais afetado. Sabe-se que a enfermidade se iniciou entre as gestantes após o contato com o vírus; logo em seguida do contagio, o agente infeccioso penetra a corrente sanguínea afetando não só a mãe como também o feto, provocando a má formação do sistema nervoso central. Nesse sentido, as faltas de cuidados básicos com ambientes de convívio têm proporcionado gradativamente o aumento da reprodução do vetor. A exposição de garrafas, sacos plásticos e pneus velhos a chuva, resulta na criação de criadouros do Aedes aegypt. Deste modo, podemos inferir que o mosquito transmissor do Zika vírus é o principal causador para o avanço da microcefalia. Convém lembrar ainda que, o descuido com o ambiente de convívio acaba sendo o foco principal para a proliferação do vetor. Dessa forma, são necessárias medidas para impedir o descuido e o avanço da doença. Bom seria o terceiro setor buscar medidas de organizações para conscientizar a sociedade por meio de palestras de como evitar focos do mosquito e, orientar pais e familiares de como cuidar de crianças afetadas com a microcefalia. Por outro lado o governo deve investir em estratégias de combate do mosquito, mantendo o desenvolvimento de mosquitos geneticamente modificados, que após o cruzamento entre os vetores, as larvas irão morrer antes de chegar a vida adulta.