O crescente número de casos microcefálicos no Brasil é um problema atual. Após a transmissão do Zika vírus, houve aumento considerável de microcefalia relacionado a gestação. Porém, as consequências maiores e dificuldades do tratamento são após o nascimento. O Brasil apresenta em média 724 municípios com registros de má formação cerebral, consequentemente, levando ao aumento da taxa de mortalidade infantil ou deixando sequelas graves como exemplo, retardo mental, doenças cognitivas, neurológicas, dificuldade respiratória e de aprendizagem. Visto que, haverá necessidade constante de acompanhamento com especialistas. No entanto, a maioria dos centros de saúde especializados se situam em capitais, dificultando o deslocamento principalmente de famílias carentes. Além do baixo número de profissionais capacitados voltados para o tratamento de crianças com retardo mental. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Com o crescente número de crianças microcefálicas, é necessário a criação e ampliação de novos centros especializados pelo Governo Estadual, não só nas capitais, como também em municípios do interior. Além da implementação de cursos especializados pelo Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação, voltados para profissionais da saúde e professores que lidam diretamente com crianças que fazem acompanhamento neurológico. Segundo o filósofo Imannuel Kant, "o ser humano é aquilo que a educação faz dele", sendo assim, é preciso inserir palestras educativas em escolas e centros de saúde, principalmente para gestantes, orientando sobre as causas e prevenção do Zika vírus, principal causador da microcefalia no país.