Por ser um país tropical, o Brasil apresenta um clima muito favorável para proliferação de arbovírus. Dengue, Febre amarela e atualmente o Zika são algumas dessas doenças, que provocam mortes e o desencadeamento de outros problemas como a Microcefalia. Essa está se tornando o grande temor entre as grávidas, devido seus autos índices e por sua consequente sequela nos bebês, o comprometimento do desenvolvimento cognitivo. Por serem causadas por vírus e transmitidas por artrópodes, como os mosquitos, essas doenças estão fortemente ligadas à falta de infraestrutura e locais abertos com água, que é essencial para reprodução dos mesmos. Fortemente concentrada no nordeste, região com um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, a microcefalia acabou se tornando um forte indicador de precariedade em que essas populações se encontram,transformando-se em mais um dos problemas enfrentados por eles. Mas essa grave doença não fica apenas por lá, pois segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil apresenta o maior número de casos dentre os afetados, o que abrange grandes áreas do país. Esse dado é extremamente preocupante, pois por se tratar de uma nova doença nada se sabe de certo sobre seu contágio e muito menos sobre sua cura, se tornando mais alarmante a resolução, quando em um país que apresenta precária saúde pública como este. Por conseguinte, percebe-se que medidas para o combate desses problemas se fazem necessário. Dentre elas tem-se um aumento da destinação de verbas pela Receita Federal para infraestrutura e saneamento básico, tem-se também um maior investimento em pesquisas e hospitais pelo Ministério da Saúde para descoberta de vacinas e para o cuidado dos bebês e mais e não menos importante, a promoção de campanhas escolares sobre a prevenção dessas doenças, pois como disse Francis Bacon: ”saber é poder.”