A microcefalia é caracterizada pelo não desenvolvimento adequado do cérebro do bebê. Nesse caso, segundo o Ministério da Saúde, avalia a circunferência do crânio, e se, de fato, apresentar o tamanho de 32cm ou menos, terá suspeita da patologia. Nesse contexto, é importante ressaltar que, nos dois últimos anos, o Brasil teve um aumento de casos confirmados da doença. Assim sendo, as causas e consequências da microcefalia devem ser discutidas na sociedade brasileira. Nessa perspectiva, há uma associação do vírus da Zika e a microcefalia. Diante disso, de acordo com o Instituto Oswaldo Cruz, as gestantes ao contraírem o vírus pode comprometer o desenvolvimento do embrião/feto. Com isso, a falta de postos de saúde e de profissionais especializados nas unidades, em muitos municípios do Brasil, impossibilita as grávidas fazerem um acompanhamento durante a gestação. Desta forma, muitas mamães têm os filhos sem terem o conhecimento da doença. É fundamental ressaltar, também, que segundo a OMS, o Brasil é o país com o maior número de registros dessa má-formação congênita. No entanto, pesquisadores não sabem ainda, de fato, como é essa relação do Zika Vírus e a gestante. Entretanto, uma coisa eles têm certeza, que é acerca do modo de transmissão da Zika. Logo, de toda forma, é melhor, de imediato, trabalhar com a prevenção. Faz-se necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para reduzir os casos de microcefalia no Brasil. Dessa forma, o Governo Federal em parceria com as Secretarias de Estado de Saúde e do Município deverão investir em mais postos de saúde, promover cursos de atualização para os profissionais e divulgar para a população sobre os riscos da microcefalia e a importância da prevenção. Ademais, a mídia, com seu grande poder de persuasão, poderá promover campanhas de conscientização, através dos programas de maior audiência, incentivando o combate do mosquito transmissor da Zika. Afinal, a prevenção não é obrigação apenas do Poder Público, mas sim, de toda a sociedade.