Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As consequências do aumento de casos de microcefalia no Brasil

Redação enviada em 15/10/2016

A reforma sanitarista promovida por Oswaldo Cruz, no início da história republicana do Brasil, foi um grande melhoria para a saúde da sociedade. Desde então, a qualidade de vida do cidadão vem aumentando, também, com o avanço da medicina. Contudo, a ocorrência de epidemias temporais ainda assolam a população. Atualmente, o crescimento nos casos de microcefalia preocupam autoridades pelo seu potencial de causar aumento no número de abortos ilegais e acarretar crescimento de custos na saúde. É necessário analisar, antes de tudo, a questão da mulher frente a essa problemática da microcefalia. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 15 mulheres morrem todo mês no país devido à realização do aborto ilegal. Ainda são escassos no país propagandas informativas sobre essa deficiência que acomete os brasileiros na atualidade. Outrossim, devido à grande divulgação midiática dos problemas da microcefalia para o bebê, as gestantes poderão, em uma atitude de desespero, procurar com maior frequência locais ilegais que fazem a retirada de uma vida indefesa sem ainda terem a confirmação do problema. Poucas são as informações divulgadas sobre o problema e inexistentes o apoio recebido pela família que tem um filho com microcefalia. Além dessa questão do indivíduo, é importante considerar a geração de custos que a microcefalia pode gerar para o país. Na mídia, são frequentes as notícias de hospitais com corredores lotados de pacientes que esperam uma consulta e reclamações de servidores públicos que reivindicam a contratação de profissionais, pois o números de empregados atuando não é suficiente. Logo, diante desse cenário triste de saúde pública, um aumento do número de casos de microcefalia demandaria mais investimentos para combater esse mal, acarretando mais gastos para o governo em saúde de prevenção e cuidado vitalício com os doentes, já que não há cura para essa deficiência. Enfim, o aumento do número de casos de microcefalia pode gerar problemas imensuráveis para a saúde pública brasileira. Para evitar um crescimento dessa epidemia, cabe ao governo federal investir na criação de campanhas educativas sobre a microcefalia e sobre o risco do aborto ilegal, idealizadas por universitários de publicidade em programa de estágio, que orientarão as atitudes das gestantes e das famílias. Ademais, organizações governamentais, com o auxílio de psicólogos contratados pelo governo, podem criar grupos encontro, assim como o Alcoólicos Anônimos, nos quais pais com filhos portadores da microcefalia trocariam informações e ajudas sobre como lidar com esse mal. A sociedade deve assumir papel ativo nessa luta, cobrando de autoridades os investimentos para o combate da microcefalia para que possamos sonhar com um futuro melhor para os futuros brasileiros.