O descaso do sistema de saneamento básico do Brasil sempre foi fundamental para a eclosão de doenças que atingem nossa população, como a leptospirose. Devido a isso, em 2015, uma epidemia de microcefalia assustou o país e, principalmente, as gestantes. A causa, atualmente confirmada, o Zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti. Além disso, outros fatores são fundamentais para tamanha expansão dessa doença e muito precisa ser feito para que se atenue e extinga esse mal. Por isso, é necessário que sejam tomadas medidas cabíveis e decisões satisfatórias para o bem comum. A priori, é importante ressaltar que o descaso do poder público frente as populações carentes e a falta de recursos fundamentais para o cotidiano, como a agua, foram causas principais para a expansão dessa doença. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz(FIOCRUZ), a falta de saneamento básico para algumas comunidades fez com que as poças de água com lixo abrigassem o mosquito transmissor do Zika vírus. Além disso, a falta de agua principalmente na região nordeste, onde foi detectado os primeiros casos de microcefalia, é outro fator crucial, visto que a sociedade armazena água inadequadamente, fazendo mais criadouros do pernilongo. Consequentemente, mais pessoas são infectadas pelo vírus e as gestantes podem transmiti-lo para o feto, aumentando o numero de casos da doença A posteriori, é valido lembrar, também, que os impactos da epidemia de microcefalia no Brasil são muito grandes. De acordo com o Ministério da Saúde são mais de mil casos confirmados da doença no país. Com isso, os gastos com a saúde pública se elevarão, haja vista que essas crianças precisam de tratamentos, remédios. Além disso, as famílias necessitam de apoio financeiro e para as gestantes que ainda não foram infectadas é fundamental os repelentes para prevenção. Entretanto, poucas famílias conseguiram auxílio e o poder público está com propostas de oferecê-lo apenas as que recebem salários de duzentos reais por pessoa. Como consequência, muitas crianças doentes não terão o tratamento adequado e podem vir a óbito. Ademais, mais grávidas podem ser infectadas. Diante desses aspectos, é possível inferir que se as causas tivessem sido tratadas com antecedência, todo esse problema teria sido evitado, porém precisa ser atenuado para que se evite mais casos. Portanto, é imprescindível que o Governo Federal invista no saneamento básico, no oferecimento de água potável e na fiscalização das casas com possíveis criadouros do Aedes Aegypti, visando evita-los. Além disso, que invista em biotecnologia para conter o transmissor da doença e que crie medidas de auxílio ás famílias afetadas, além de precaução para as gestantes, através da disponibilização de repelentes gratuitos. É fundamental, por fim, que a mídia atue em conjunto com as ONG’s, por meio de propagandas que incentivem a população a não deixar água parada e a cobrar do poder público medidas que acabem com a transmissão dessa doença pelo mosquito.