Título da redação:

Os transtornos de um mosquito

Tema de redação: As consequências do aumento de casos de microcefalia no Brasil

Redação enviada em 26/10/2016

O Brasil por ser um país tropical, possuidor de um contraste climático com períodos chuvosos e em outros de muito calor, favorece o aumento de doenças causadas por mosquitos. A dengue, a febre chikungunya e atualmente o zika vírus são exemplos de alterações sistêmicas causadas por pernilongos que assolam a população brasileira. Seus sintomas são peculiares, porém, gestantes que tiveram contato com vírus zika, seu feto terá sequelas irreparáveis. Entretanto medidas de saúde públicas devem ser enfatizadas, assim como, maior controle epidemiológico dos focos da doença no Brasil. A microcefalia é uma alteração oriunda da diminuição da caixa craniana de um recém-nascido. O primeiro relato de caso clínico Brasileiro, surgiu no Estado de Pernambuco, posteriormente, pesquisadores paraibanos correlacionaram pacientes portadores de nanocefalia com zika. Esse vírus é originário do leste africano e faz alguns anos que o Brasil sofre pela ação dessa muriçoca. Entretanto, não é só o formato zika vírus que assusta, a dengue e a febre chikungnya estão aí. A dengue tem como sintomas: dores musculares intensas, debilidade postural além de possuidora da forma hemorrágica que pode levar o paciente a óbito, já a chikungnya manifesta-se com: dores articulares, manchas pelo corpo e quadros febris intensos. Todavia, os Brasileiros sabem da importância de não deixar água parada, não jogar lixo em terrenos abandonados, dentre outras medidas abordadas todos os anos pelo Ministério da Saúde, mas o descaso populacional continua. Este ano desde o norte até o sul do nosso país, tivemos o apoio das Forças Armadas no combate ao vetor, contudo, precisamos ir além e preparar profissionais para dar suporte principalmente aos pais de pacientes com alterações cefálicas. As regiões Norte e Nordeste Brasileira tem o maior contingente de crianças microcefálicas do mundo, e o pior é que o número de recém-nascidos com o problema, só aumenta. Ainda nos deparamos com algumas dificuldades operacionais para encarar a situação de frente, como: dificuldades de diagnóstico precoce, médicos especializados, apoio psicológicos para os pais, a falta de estrutura para acolhimento dos bebês. Esses pacientes possuem certos empecilhos para se alimentar e até mesmo respirar, necessitando de um corpo médico especializado e no Brasil ainda não possuimos. Com isso o número de aborto nessas regiões vem aumentando drasticamente, assim como, o número de abandono de crianças diagnosticadas com microcefalia. Devemos olhar para frente e tentar prever o futuro, o Governo Federal precisa se posicionar com relação ao problema, não tem como agir de maneira imparcial ou ajudar com uma bolsa auxilio de duzentos reais. Os pais precisam de suporte psicossocial, instruções sobre como lidar com a criança que deverá ser assistida durante toda sua formação com o objetivo de diminuir os transtornos oriundos da doença. Conclui-se, que há necessidade de realizar um mapeamento das regiões de risco e com apoio do Ministério da Saúde realizar campanhas mais drásticas nas cidades que tiverem resultados significantes cujo intuito e frear o nascimento de crianças nanocefálicas até que se tenha um maior controle epidemiológico da situação. Campanhas publicitárias promovidas pelo Governo Federal para o combate ao Aedes Aegypti devem ser mais abordadas nas redes sociais, televisão e rádio, enfatizando a importância de não deixar água parada e explicando os males que a presença do mosquito pode trazer para todo Brasil. Distribuição de panfletos informativos pelos agentes de saúde epidemiológicas, sobre o que é microcefalia e suas consequência. Além disso, a capacitação profissional é um complemento fundamental para acelerar o diagnóstico e iniciar os tratamentos, esse trâmite deve ser feito por meio de cursos de capacitação destinados as equipes médicas de infectologistas de cada Estado Brasileiro. Quem sabe com essas medidas consigamos dizer adeus aos transtornos causados pelo Aedes Aegypti