Tendo em vista que a microcefalia sempre fora um problema a ser combatido, esta, por estar hipoteticamente relacionada com o vírus Zika como um dos seus causadores, tem-se tornado cada vez mais preocupante. Haja vista que grande parcela da população brasileira pós-gestação (mulheres grávidas), tiveram seus filhos nascidos com microcefalia, onde muitas destas mães, nos primeiros meses de gestação, tiveram o vírus. Outrora, somente pela rubéola, sífilis, e até mesmo uso de drogas, gestantes poderiam ter filhos com microcefalia. Atualmente, pela a epidemia gerada pelo vírus Zika, constatou-se um grande aumento dos casos dá má formação congênita no Brasil, principalmente na região nordeste. Vale ressaltar também, que em outros países (como a Colômbia) apresentaram um aumento significativo de casos também relacionado ao vírus. Assim como na Revolta da Vacina, ocorrida no estado do Rio Janeiro no período da República Velha, ainda há desconhecimento por parte da população (principalmente os maiores pobres) sobre as causas e consequências da microcefalia, onde dificulta a prevenção. Não obstante, deve-se ter uma perspectiva de como esses casos da doença serão cuidados, visto que a criança que contém a má formação congênita, tem dificuldades em seu desenvolvimento físico e neurológico, onde se faz necessário um acompanhamento mais específico e cauteloso. Ademais, surge a necessidade da inclusão dos portadores da microcefalia em diversos grupos da sociedade sem que haja discriminação. Portanto, mais do que nunca as estruturas dos hospitais e de assistência básica devem receber investimentos que asseguram devidos cuidados aqueles que contém a diminuição do diâmetro da cabeça, além de conscientizar os perigos do vírus Zika, até que haja a comprovação ou não da sua relação nos casos de microcefalia, para que tenha uma sociedade mais cautelosa que proporciona uma realidade melhor para as gerações vindouras.