O Brasil é um país afetado por doenças endêmicas a séculos.Indubitavelmente, desde a descoberta feita pelo cientista Carlos Chagas, relacionado ao modo de transmissão do protozoário Trypanossoma Cruzi, o governo possui um política ineficiente ao controle de doenças propagadas por vetores - Aedes aegypt, Aedes aldopietus e outros . -. Desse modo, já no século XXI, a crise de microcefalia possui dois fatores determinantes: As condições precárias que vivem milhões de brasileiros e a maneira com a qual o governo trata os casos da doença. Em primeiro lugar, é preciso pontuar o pífio desenvolvimento de áreas marginalizadas dos grandes conglomerados econômicos, Nesse ímpeto, a falta de urbanização em regiões pobres ainda se faz muito presente no Brasil, logo, propiciam as condições ideais para proliferação do mosquito, segundo afirmação feita pela fundação Roberto Marinho. Ademais, a situação tende-se agravar quando menos de 50% da população possui saneamento básico, demonstra estudo realizado pela ONU (Organizações das Nações Unidas). Em segundo lugar, é fundamental destacar o modelo de tratamento oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Nesse contexto, o governo age de forma correta ao oferecer tratamento, após o nascimento, para contornar as sequelas que podem ser provocadas pela doença, sendo que a má formação do cérebro pode resultar em problemas cognitivos na fase adulta. Outrora, no Brasil, existe um fenômeno estranhíssimo - A população orgulha-se de ser uma sociedade democrática, mas nega-se aceitar que uma mulher tenha direita ao aborto . - , sendo assim, o pensamento feudal da sociedade é o catalisador para milhares de mulheres procurarem clínicas clandestinas para fazerem aborto, prova disso, os órgãos internacionais de saúde afirmam que anualmente morrem mais de 180 mulheres por ano no país, vítimas de clínicas a margem da lei. Portanto, faz-se necessária ação conjunta do governo e sociedade civil. Cabe em uma medida de curto prazo, o projeto de lei a ser votado no congresso para liberação do aborto, sendo oferecido pelo SUS a operação e o tratamento pós intervenção. Aliado a isso, cabe em uma parceria público privada entre Ministério da Ciência e Tecnologia com empresas do ramo de biotecnologia na criação de um fundo, utilizando de subsídios governamentais, para estudos que possam alterar geneticamente os mosquitos transmissores, a fim de reduzir sua população por meio da introdução de genes malignos, consequentemente, interferindo no processo reprodutivo. Intercalado a essa medida, em uma alternativa a longo prazo,o desenvolvimento infraestrutural de áreas pobres, utilizando de incentivos fiscais para as empresas do ramo civil.