O mosquito Aedes aegypt voltou a ganhar os holofotes da mídia e a preocupação das instituições ligadas a saúde. Se na década passada sua existência foi notada por sua capacidade de transmitir o vírus da dengue, sua fama se deve agora ao fato de se tornar o vetor de uma nova complicação, que aflige diversas mães em todo o país: a zika. Doença essa que se prolifera com mais facilidade nas regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos, aonde o investimento em infraestrutura hospitalar e em saneamento básico é pífio. Além dos sintomas na progenitora, o vírus também causa o não adequado desenvolvimento craniano do recém-nascido, o que, aliado a desinformação e crueldade, faz com que homens abandonem suas companheiras, se negando a ajudar no desenvolvimento do bebê. Transtornos esse que deixam mães desamparadas não só pelo Estado, mas também por familiares. Por outro lado, também é preciso se preocupar com o futuro dessas crianças afetadas. Na falta de uma cura para o problema, questões como a gravidade das sequelas, além do modo de inclusão desses indivíduos na sociedade, proporcionando direitos universais como liberdade e educação, devem se tornar pauta obrigatória de diversos setores do Governo, fazendo as adaptações necessárias. Logo, também são requisitadas e aguardadas mudanças no tempo presente. O Ministério da Saúde, trabalhando conjuntamente com secretarias estaduais e municipais, poderiam investir na comunicação, divulgando em redes sociais e na mídia, informativos sobre a doença, concentrando nos locais de maior propagação da mesma. Além de melhorias nos sistemas de atendimento, amparando e fornecendo o auxílio necessário á gestantes e a mulheres propensas ao problema.