O Brasil enfrenta sérios problemas na área da saúde pública, principalmente em relação às mulheres gestantes e as complicações que afetam o progresso da gravidez. Nos últimos anos, o país vem sofrendo com as consequências da microcefalia, que é uma má-formação congênita que compromete o desenvolvimento cognitivo dos bebês. Essa doença desafia órgãos de saúde no Brasil e no mundo por ainda não existir um tratamento específico. Além disso, outro fator agrava essa situação, a epidemia de Zika, que é um dos principais causadores da microcefalia. Transmitido principalmente pelo mosquito Aedes aegytpi, o Zika vírus apresenta como sintomas nas gestantes: dor de cabeça, febre alta, dor atrás dos olhos, entre outros. Esse surto compromete a saúde da população trazendo insegurança para os pais, risco de vida para as grávidas e seus bebês, uma maior demanda de atendimentos e até mesmo internações de longo prazo nos hospitais. A preocupação em combater esse surto também se deve ao número de casos registrados no Brasil, que em comparação a outros países, é alarmante e pode ocasionar outros problemas sociais como o aborto e a mortalidade infantil. Diante disso, a ciência trabalha em pesquisas para tentar conhecer melhor as causas, sintomas e soluções para a microcefalia. Diagnosticada através de ultrassom e exames físicos de rotina em berçários, a população científica considera a doença como ainda sem cura. Mas considera-se o acompanhamento inicial de mulheres grávidas como fundamental no diagnóstico e, após o parto, possíveis tratamentos que podem amenizar as consequências nos bebês. Os especialistas ainda estudam os reais estragos causados pela doença, mas já se sabe que esses bebês necessitaram de atenção especial dos seus responsáveis pelo fato de ainda não saber como se dará seu desenvolvimento cognitivo. Desses fatos, pode-se concluir que o investimento do setor público em pesquisas, tratamentos e principalmente a educação na prevenção dessas doenças são fatores essenciais no combate a esse surto. Com foco na prevenção o governo deve trabalhar dando instruções em escolas e domicílios, de como combater o mosquito transmissor do Zika vírus, – não deixando lixo nas ruas, eliminar os focos de água parada, usar repelentes -. E no caso das gestantes a atenção deve ser em dar o acompanhamento necessário como pré-natal habitual, entre outros cuidados. Assim, o combate se torna ainda mais eficiente.