O Brasil vive uma epidemia de casos de Microcefalia, doença que afeta o cérebro e a caixa craniana, deixando-as com um perímetro reduzido. Suas causas são variadas e não há tratamento. Entre as consequências geradas estão: diminuição da natalidade, atraso mental, rigidez muscular e déficit intelectual. Dessa maneira, evidencia-se a necessidade de uma rápida intervenção. A Microcefalia pode ser causada por diversos fatores, entre eles doenças como a Rubéola, Toxoplasmose, Meningite e Zika vírus. Além disso, o excesso de álcool e uso de drogas ilícitas também influenciam. No Brasil, o principal causador é o Zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti que, segundo o Ministério da Saúde, é o responsável por mais de 1700 casos da doença e cerca de 100 mortes. As consequências geradas pela doença são tanto físicas quanto emocionais. Há a diminuição da capacidade intelectual, rigidez dos músculos e, em alguns casos, convulsões e paralisia. Além disso, crianças afetadas sofrerão com discriminação e exclusão social. E também, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), antes da epidemia, 6 a cada 10 mulheres evitavam a gravidez e, agora, esse número só tende a crescer. Por isso, o Governo, através de impostos arrecadados, deveria investir em propagandas para informar a população sobre os riscos da gravidez em meio a epidemia, aumentar a punição de quem mantém reservatórios propícios para o desenvolvimento do mosquito, criar mais centros de ajuda, com fisioterapia, acompanhamento médico e práticas que ajudem no desenvolvimento intelectual. Além disso, as escolas também devem ajudar na inclusão e na aprendizagem. Dessa maneira, as consequências poderão ser minimizadas.