A biologia define o vírus como um parasita intracelular que só adquire manifestações vitais no interior de uma célula. Podemos perceber que o Zika vírus é um dos fatores relacionados ao desenvolvimento da microcefalia. Contudo, ele não é apenas o único contratempo, podemos destacar também, a desenformação e exclusão por parte da sociedade com relação ao problema. A microcefalia é uma malformação congênita em que o cérebro do feto não se desenvolve de maneira adequada. As crianças portadoras dessa doença apresentam inúmeros problemas, dentre eles podemos observar paralisia, autismo e convulsões. Diante de tantas dificuldades, a mais difícil de superar é o preconceito. Segundo um jornal de grande influencia no Brasil, a situação de descriminação tem sido freqüente na rotina de mães que possuem bebês com malformação. Não só o preconceito, mas também outras conseqüências então sendo relacionadas à doença, como por exemplo: o abandono e a prática do aborto. Muitas mães alegam não terem condições custear o tratamento dos seus filhos, pois possuem baixa renda. Políticas públicas foram desenvolvidas para combater o agente transmissor da doença, o mosquito Aedes aegypti. Porém, essa pratica não é suficiente, pois ela trata apenas as causas e não as conseqüências ocasionadas pela doença. Diante disso, surge uma reflexão a respeito dessas medidas. Em suma, fica evidente que surge a necessidade de elaboração de novas políticas públicas que incentivem o tratamento de crianças portadoras de malformação congênita. Como fisioterapia, terapia ocupacional e assistência psicológica. Assim como auxilio doença como forma de custear o tratamento dessas crianças. Isso poderá ocorrer com o apoio do Ministério da saúde e Sistema previdenciário. Dessa forma surge uma alternativa de minimizar as conseqüências dessa epidemia.