O Brasil, país que já enfrentou, não raro, inúmeros problemas relacionados a questões de saúde, por exemplo, febre amarela, gripe aviária, entre outros, agora se depara com um novo inimigo: a microcefalia. Assim sendo, a doença que é transmitida pelo famigerado Aedes aegypti está causando um enorme alvoroço no país, e com razão, devido sua implicação que é a má formação congênita do feto, isto é, a má formação craniana, nesse interim, a doença está se propagando no país, desse modo, é necessário apreender as especificidades da doença para combatê-la. Quiça visto a reincidência de doenças infecciosas que já assolaram o país, é possível deduzir uma, entre diversas particularidades, causa do aumento da microcefalia. Dessa maneira, a disparidade social entra em pauta, já que a doença tem, principalmente, proeminência em famílias que são caracterizadas como pertencentes às baixas classes sociais, uma vez que essas famílias se concentram em áreas onde, frequentemente, não existe saneamento básico, bem como coexistindo com rios não tratados, locais que são propícios para a reprodução do vetor do vírus. A priori, medidas profiláticas devem ser tomadas, no entanto, ainda existem duvidas sobre o agente etiológico, visto que a microcefalia abarcou um número consideravelmente maior no Brasil, comparado a outros países, como a Colômbia. Precipuamente, é imprescindível programar novos meios que previnam o desenvolvimento da doença, mesmo sem a conclusa confirmação da causa. Nesse sentido, é crucial que, com a ajuda dos entes federados, se desenvolva uma vacina que imunize o indivíduo frente à ação do vírus, vacina que deve, primordialmente, ser distribuída para as mulheres grávidas, por conseguinte, os governos estaduais devem agir com maior rigor em locais que vivem a margem da sociedade, criando um projeto específico que busque implementar saneamento básico e assistencial nessas regiões. Assim sendo, ampliando a abrangência do combate à microcefalia.