Como a relação entre pessoas, em pontos muito distantes do globo é cada vez mais próxima e, aviões, embarcações e carros permitem que elas se desloquem rapidamente e com uma facilidade absoluta, a possibilidade de uma pandemia gerada por um vírus inesperado é grande. Esse fato mostra que apenas a iniciativa em um único país pode ser ineficiente e, exige que um sistema global para identificação de novos vírus seja criado. A microcefalia atinge crianças ainda no útero materno. Indivíduos com má formação cerebral, são gerados por mães infectadas pelo vírus da Zika e, ficam dependentes de cuidados específicos por toda a vida. Como o vetor é o aedes aegypt, mosquito que se prolifera principalmente no verão ao colocar seus ovos em água parada limpa, há necessidade da eliminação dos possíveis locais de desova. O vírus da Zika entrou no Brasil em meados de 2014, durante a Copa do Mundo e, se espalhou rapidamente, principalmente no Nordeste do país. Encurralado, o governo demorou a associar o mosquito aedes, ao vírus da Zika, o que impediu que medidas profiláticas fossem tomadas a tempo de prevenir vários casos. Como consequência, houve a proliferação do vírus por várias regiões do país, gerando medo em mulheres que queriam engravidar, e pânico em mulheres grávidas que temias ser picadas pelo mosquito. Como, historicamente, não há maneira de prever o surgimento de novos vírus iguais ao da Zika, Ebola e HIV, pesquisas constantes e devem ser feitas por entidades privadas e governamentais. Nesse sentido, a união entre os resultados vindos de ambas as partes por intervir na antecipadamente na proliferação de um novo vírus e, consequentemente diminuir seu impacto.Usando-se como exemplo a chegada do Zika ao Brasil, se esse vírus tivesse sido identificado em sua região de origem e, medidas tivessem sido tomadas a tempo, o número de casos teria sido muito menor.