Segundo Carl Seagan, filósofo e astrônomo estadunidense, a forma com que um país cuida de suas grávidas é essencial na avaliação da qualidade de vida dessa nação. Com esse pensamento é possível inferir muito sobre o atual Brasil, onde o alastramento do zika vírus é cada vez mais problemático, uma vez que a nação tupiniquim é a mais afetada por ele. As pesquisas mostram o problema: segundo um estudo da OMS, em comparação com o segundo país mais afetado, a Colômbia, o Brasil tem 63 vezes mais casos de microcefalia causada pelo zika, apesar de a população brasileira ser somente 4,3 vezes maior que a colombiana. Essa estatística pode ser explicada pelas características do estado brasileiro. O Brasil, é um país quase perfeito para a propagação da febre zika. O clima tropical dominante e o Aedes Aegypti são essenciais para a doença se espalhar, já que o mosquito se reproduz muito bem em lugares quentes e úmidos. Além de o Aedes ser um vetor muito eficiente em disseminar a doença, uma vez que ele é aéreo e de difícil controle. É preciso cuidar das grávidas brasileiras. Com a colaboração do Ministério da Saúde e municípios, é preciso eliminar o vetor da doença por meio do espalhamento de mosquitos contaminados pela bactéria Wucheria bancrofti nas cidades brasileiras. Presente no estômago de animais, a Wucheria consegue imunizar o mosquito e impedir a propagação do Zika e dengue. Além disso, também é necessário soltar os mosquitos trangênicos, produzidos no Brasil, que tem alta dificuldade em se reproduzir. Com essas duas medidas, é de se esperar uma diminuição na quantidade de mosquitos e, consequentemente, do vírus Zika.ropostas no total