Hodiernamente o Brasil tem registrado altos índices de microcefalia nas maternidades, esse fato está ocorrendo por diversos fatores. No entanto, é notável que o país não oferece um suporte adequado aos pais e as crianças portadoras desse mal, o que acaba prejudicando não só a vida do “deficiente”, mas também o cotidiano daqueles indivíduos que os rodeiam. A microcefalia é uma irregularidade que tende a diminuir a caixa craniana e a massa cefálica de um indivíduo, essa pequenez consequentemente causa danos irreversíveis, tais como atraso mental, déficit intelectual, autismo, epilepsia e outros efeitos secundários. Essa anormalidade é causada por diversos fatores, os mais comuns são consumo de álcool e drogas durante a gestação, meningite, toxoplasmose, rubéola e a epidemia do Zika vírus, a qual tem sido apontada como o principal fator para justificar o número de ocorrência. O acompanhamento médico para pessoas portadoras dessa má formação é essencial, estas devem fazer “visitas” regulares á fonoaudiólogos, pediatras, fisioterapeutas, neurologistas e outros profissionais com a finalidade de melhorar a qualidade de vida. Porém, a disponibilidade de medicamentos, equipamentos adequados e profissionais atuantes nessa área ainda é bem precária no Brasil, o qual está imerso numa profunda crise econômica, concomitantemente é de inevitável a liberação de verba para a área de saúde. Para se adaptar bem às pessoas microcefálicas, o governo deve promover aos pais das crianças alguns contatos com psicólogos com a finalidade de não causar menosprezo ou até mesmo abandono familiar. Além disso, o mesmo deve ter a preocupação com o saneamento básico e a limpeza de lugares públicos a fim de evitar a proliferação do Aedes aegypti, o qual é o vetor da Zika (doença que pode ocasionar a microcefalia), para isso a população precisa seguir todas aquelas recomendações contra o mosquito. O Brasil já venceu a luta contra o mesmo vetor uma vez, agora está numa batalha que precisa de reeducação para ver o efeito desejado.