Falta de conscientização. Essa é a resposta mais coesa no que concerne os casos de microcefalia no Brasil. Atingindo bebês ainda em formação na placenta da mãe, a microcefalia é responsável por grande parte das malformações congênitas, em que o desenvolvimento do cérebro é totalmente comprometido.Hoje, o Zika Vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes Aegypti em gestantes é uma das principais causas da doença no Brasil. É válido lembrar, que o maior foco do inseto transmissor está dentro das casas e é ocasionado principalmente pela falta de cuidados de uma população inconsciente. Ainda, segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, aponta que 80% das concentrações do vetor Aedes Aegypti estão dentro de residências, empresas e terrenos.Nesses locais é possível encontrar com frequência entulhos,brinquedos,recipientes e vários outros objetos com acumulo de água e que facilitam o depósito de ovos do mosquito auxiliando-o na sua procriação. A presença de materiais nessas condições junto da falta de interesse e fiscalização dos cidadãos contribuem fortemente para a proliferação do mosquito, principal causa de crianças com malformações congênitas no Brasil. Vale ressaltar, que uma pesquisa realizada recentemente pelo Ministério da Saúde mostrou o Brasil com 2.033 casos de microcefalia. Esse dado torna-se extremamente preocupante, pois revela milhares de bebês convivendo com um elevado retardo mental e com toda coordenação motora comprometida, podendo em alguns casos, ser o motivo da morte de alguns recém-nascidos portadores da doença. É comum nos indivíduos afetados cabeça com diâmetro inferior a 33 centímetros.Insuficiência no paladar,tato e olfato também são as primeiras consequências impactantes dessa anomalia congênita.Com tudo, o número de crianças afetadas pela microcefalia vai aumentando e a necessidade de terapias para reverter o quadro dos principais sintomas da doença vão crescendo na mesma proporção.É importante enfatizar, que os tratamentos são mais eficazes até os 3 anos de idade, já que é nesta fase que os sentidos do ser humano estão sendo desenvolvidos. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Primeiramente o Governo junto de Ongs (organizações não governamentais) deve criar campanhas enfatizando e transmitindo conhecimentos acerca da microcefalia e as diversas formas de combate ao mosquito, principal vetor da doença em gestantes. Essas campanhas devem ser difundidas em centros de ensinos,comerciais e jornais de televisão, de maneira a despertar culpa e responsabilidade em cidadãos inconscientes sobre esta grande adversidade.Também, é de grande importância que o Governo seja mais rígido nas fiscalizações em ambientes propícios a proliferação do transmissor Aedes Aegypti, já que os casos tende a crescer gradualmente.Além disso, o Governo deve fortalecer projetos da saúde já existentes que cuidam de recém-nascidos portadores da doença, ampliando os tratamentos para todos os municípios do país.Por último, é dever do Governo de Planejamento, Orçamento e Gestão, viabilizar e liberar fundos para que todos esses planos sejam colocados em prática a fim de promover a qualidade e o bem-estar de todos os cidadãos.