“Bolha social” é o termo que está sendo utilizado para classificar grupos que não aceitam opiniões diferentes daquela que possuem. Uma das barreiras que os filósofos antigos tentaram romper era a opinião fixa da igreja, que não podia ser contestada, vários pensadores e cientistas como Giordano Bruno foram mortos por apresentarem para a população uma opinião contrária. Com isso, é possível perceber que a população está regredindo intelectualmente devido a criação de limitações de ideias. Durante a inquisição, que foi criada na Idade Média, havia um tribunal que julgava todos que eram considerados uma ameaça à doutrina católica. Cientistas como Galileu Galilei, que escapou da fogueira após negar sua teoria do heliocentrismo, e Giordano Bruno que foi julgado e condenado a morte, eram alvos dos inquisidores por suas opiniões serem contrárias ao que a igreja católica pregava. Logo, mesmo que as bolhas socias não condenem alguém à morte, a limitação dos pensamentos é parecida ao que era pregado na idade média, pois os pensamentos não são aceitos são julgados pelas pessoas mesmo sendo verdade. Um dos fatores que contribuem para a formação de “bolhas sociais” é a rede social, o conteúdo que chega até o usuário é filtrado pelo site de acordo com as preferências analisando as publicações, número de curtidas, tipo de conteúdo e até horário de postagem. Assim, faz com que as pessoas vivam em um mundo separado em grupos que só se socializam por terem a mesma ideia, isso gera intolerância na sociedade que pode ocasionar violência física e psicológica, como as brigas que ocorrem nos jogos de futebol ou até mesmo as discussões políticas. Portanto, as “bolhas sociais” geram uma paralisia intelectual nas pessoas causando a intolerância entre os grupos. Para acabar com esse problema, é preciso que o Ministério da Educação invista em palestras que conscientizem os alunos brasileiros sobre a importância de ter contato com ideias diferentes e respeita-las, também é preciso que empresas de redes sociais parem de incentivar a criação de grupos que vivam em “bolhas”, o que limita a opinião sobre o mundo das pessoas.