A tecnologia, que ganhou força a partir da década de 90, está claramente visível na atualidade. A Internet -até então restrita à interligação de laboratórios em meados de 1970- ganhou bilhões de adeptos e usuários. Não suficiente, os pontos de Wi-fi foram introduzidos trazendo conforto e mobilidade aos internautas. Entretanto, navegar na rede tem gerado a famosa bolha social, causando sérias consequências tanto físicas como psíquicas. Primeiramente, vale salientar que o vício de se estar conectado tem causado transtornos psicológicos. Isso se dá pelo fato da sociedade mostrar uma vida social perfeita, com viagens, luxos e estética, quando na verdade a realidade é contraria. Visto isso, a Organização Mundial da Saúde passou a reconhecer doenças da Internet, como o transtorno de dependência da Internet e o vício por jogos Online. Além disso, doenças já existentes ganharam força, como a depressão, que virou a doença do século. Como o sociólogo Zygmunt Bauman já dizia, as relações têm se tornado liquidas e passageiras. A inconsistência, a falta de laços afetivos, a superficialidade das relações, tem desencadeado um isolamento físico do indivíduo, afetando sua saúde física e mental. Conclui-se, portanto que o consumo excessivo da Internet é tão prejudicial quanto qualquer outro vício. Portanto, cabe a família educar a criança com limites, tendo tempo pra interações sociais com os pais e com outros membros, afim de se adestrar esse indivíduo. Além de disso, cabe a escola apresentar aos alunos a consequência do uso exacerbado das redes. E cabe a população em conjunto com empresas e lojas fazer atividades em conjunto com a vizinhança, como caminhadas, para fortalecimento de laços físicos, e assim não diminuir as relações virtuais, mas aumentar interligações de laços afetivos.