A guerra fria, protagonizada por Estados Unidos e União Soviética, teve como consequência, o desenvolvimento tecnológico que contribuiu para o advento da internet, meio de comunicação mais eficaz do século XXI.No entanto, as grandes empresas da era digital desenvolveram um algorítimo que seleciona conteúdos que fazem parte, apenas, dos interesse particulares de cada usuário, limitando o pensamento.Perante à essa conjuntura, cabe analisar os elementos corroborativos dessa problemática. Hodiernamente, é indispensável ler, ouvir e tentar compreender opiniões alheias e contrárias de uma determinada ideologia para que se possa alcançar o crescimento pessoal e coletivo.O indivíduo que imagina verdades absolutas e irrefutáveis, de acordo com seus princípios, compartilha de uma ignorância que precisa ser combatida e é metaforizada na Alegoria da Caverna do filósofo Platão. É indubitável que a questão governamental atua como impulsionadora do problema, já que seria totalmente cabível e aceitável desenvolver legislações que proibissem o algorítimo utilizado pelas grandes empresas da era digital como o Google, Facebook, Youtube, Twitter, etc.As nações estão inseridas radicalmente na rede e não imaginam os malefícios causados pela segregação de conteúdo. Infere-se, portanto, que subterfúgios sejam encontrados para resolver esse problema.As instituições pedagógicas, como a escola e a família devem bloquear o acesso das crianças à internet para que a infância seja mantida como ''a época da inocência'', proporcionando palestras ministradas por intelectuais da área, mostrando o perigo da navegação na rede.O Estado, em especial o Poder Legislativo, deve criar leis que proíbam a segregação de conteúdo pelas grandes empresas, proporcionando multas e até prisão dos propagadores.