O multiculturalismo é a coexistência de várias culturas num mesmo território e é isso que define o Brasil, marcado pela presença de negros, brancos e índios. Infelizmente, no contexto vigente, a formação de bolhas sociais dificulta a interação entre as pessoas, além da ocorrência da intolerância motivada pela diferença de pensamentos entre elas. Logo, é uma questão a ser discutida, posto que agem de forma maléfica no cenário brasileiro. Em primeiro plano, vê-se que elas são formadas por cidadãos que têm pensamentos semelhantes e , consequentemente, esses acabam se acostumando com apenas uma posição sobre determinado assunto. Dessa forma, quando se chocam com ideias contrárias agem com intolerância. Nesse viés, podemos citar uma vertente que se alastrou na Segunda Guerra Mundial, o nazismo, em que formou uma “bolha social” liderada por Hitler, que era antissemita e considerava a superioridade ariana. Desse modo, são necessárias medidas para boicotar atitudes intolerantes. Além disso, vale analisa que a formação dessas bolhas no ambiente virtual causam o isolamento do individuo da vida real, uma vez que ele fica entretido com as informações que são postadas em suas redes sociais, o que dificulta sua interação com as pessoas ao seu redor. Nesse âmbito, o cidadão acaba por não usufruir das oportunidades de conhecer e discutir sobre temas com os outros indivíduos da população, tornando-se submisso a um meio de informação. Dessa maneira, é extremamente importante o diálogo, posto que é deveras perigoso. Fica claro, portanto, que para amenizar esse problema o Quarto Poder deve disseminar uma grande quantia de propagandas, com o fito de conscientizar a população sobre os perigos da intolerância, a fim de que ocorra a diminuição da formação de “bolhas sociais”. Além de que, a família é um meio importante para a fiscalização de seus filhos na utilização de meios virtuais, para que eles não se isolem da vida pública e não percam o poder de interação. Só assim, as pessoas não serão submissas de uma única vertente.