A questão das bolhas na sociedade é uma realidade bem enraizada na cultura brasileira, muitas vezes sustentada por ditados populares do tipo: “Rico com rico, pobre com pobre.” E com o passar dos anos só vem firmando-se com o crescimento desenfreado das redes sociais, onde você só ver, só curte coisas semelhantes a sua ideologia. Uma vida criada em uma bolha com pessoas com as mesmas classes sociais, mesmas ideologias politicas e gostos tem sido cada vez mais intensificada pelas as redes sociais, e qual a problemática de tudo isto? Uma sociedade fechada e alienada, dona de uma só verdade e que não sabe contemplara diversidade, muitas vezes chegando até a intolerância com o próximo. E como levar a uma comunidade com um governo mais igualitário se não consegue-se enxergar fora da sua bolha social? O que resulta em uma gestão que governa somente para favorecer um determinado grupo, com uma população que passa a não enxergar mais isso tudo e vai passando as gerações futuras. Para melhor solução de toda problemática, é fundamental começar o trabalho com as faixas etárias mais novas, começando com as crianças e adolescentes, sendo adotada pelo MEC a obrigatoriedade na grade curricular a matéria de direitos humanos com ênfase nas propostas de tratamentos igualitários com o próximo, sendo incentivado também o intercâmbio entre escolas de diferentes realidades.