Facebook. Twitter. Instagram. Essas redes sociais são os principais portais de comunicação ao redor do mundo, entretanto, também acabam por promover segregações às pessoas e aos pensamentos diversificados; porque a internet seleciona publicações que estejam de acordo com o perfil de cada pessoa - os interesses e as convicções próprias - e distancia possíveis debates entre ideologias, assim facilitando a superioridade política, religiosa ou racial e gerando mais intolerância. As pessoas estão encaixadas a círculos sociais em que garantem que pensamentos e características tanto físicas quanto sociais serão harmoniosos e confortantes, livres de conflitos ideológicos. Porém, a realidade que está fora das redes sociais não pode exercer o mesmo papel de selecionar ambientes, pessoas e ideologias. Na vida real a convivência não é centralizada apenas aos que possuem características comuns, mas engloba uma totalidade da população e múltiplas opiniões. Ou seja, a força exercida por círculos sociais não podem determinar ideias de superioridade e intolerância as outras pessoas para que não fira o direito constitucional à liberdade a cada indivíduo. Outra característica de as bolhas sociais é promover alienação, visto que essas bolhas limitam os horizontes aos níveis em que consideram ideais e evitam trocas de informações que estejam além daquilo que já conhecem. Esse tipo é o que retira do homem a parte racional e o torna um ser manipulável ao ponto de repetir discursos intolerantes e discriminativos em prol de aceitação ou de reconhecimento no meio em que vive. No Brasil, as redes sociais devem exercer papel de auxiliador no transporte de informações, sem que este seja um ambiente oportuno para propagar intolerância e discriminação. Portanto, por meio desse transporte o conhecimento deve circular abertamente e proporcionar ambientes online próprios para debates e exposições de opiniões, e também utilizar da lei para punir aqueles que obtiverem más condutas, a fim de que aprendam a dialogar quando houver diferentes opiniões e a consequentemente ponham em prática o hábito de respeitar a diversidade até mesmo em seus círculos sociais.