A partir da disseminação das redes sociais e solidificação de novas formas de se relacionar no século XXI, os aplicativos desenvolveram algorítimos visando a manutenção da bolha social. Essa por sua vez, é um ambiente e cúpula imaginária alimentada constantemente das mesmas ideologias, notícias, fatos e categorias, sempre apenas de um ponto de vista e opinião. Assim, fortalecendo a intolerância e preconceito como consequência, por isso, a bolha social precisa ser desconstruída. Anteriormente, a fonte de informação e entretenimento restringia-se ao jornal,televisão e rádio, meio os quais alienam e tendem a oferecer algum lado do discurso político-ideológico. Com o advento da internet, a globalização e democratização da informação ameaçaram o poder hegemônico de grandes empresas.Por isso, nova forma de cercear as ideias é feito através dos algorítimos dos aplicativos, mantendo intacto o perfíl interpretado a partir das escolhas e direcionamento nas redes. Com isso, apenas uma ótica do mundo é apresentada, volatizando os debates, atenuando conceitos e, assim, enrijecendo a visão de que apenas um lado é o correto; nesse ínterim a bolha social fomenta a intolerância. Porém, na atualidade, o discurso de liberdade de expressão não é justificativa para o preconceito e, como disse o filósofo Karl Popper, a tolerância ilimitada acarreta o desaparecimento da tolerância. Dessa forma, as escolas precisam administrar debates em sala de aula mediado por diferentes professores. Por meio disso, os diferentes ambientes familiares produtores de propósitos e princípios únicos, refletido nos estudantes, podem se interpenetrar e gerar discussões embasadas em argumentos, respeitando a opinião de todos, dessarte, as diferenças dissolvem e são vivenciadas de forma humana e não competitiva.