Após a Terceira Revolução Industrial, houve o surgimento da internet, o que, apesar dos benefícios, propiciou o empoderamento das bolhas sociais. Decerto, esse é um problema real e alarmante, existente devido à falta de conhecimento por parte dos internautas, e gerador de conflitos. Primordialmente, grande parte da população carece de informações sobre a rede global de computadores. Como disse Nelson Mandela, “a educação é o grande motor do desenvolvimento pessoal”, e sem essa, infelizmente, os usuários ficam à mercê do “lago” de conteúdos “lênticos” que não fluem e congelam maneiras de pensar diversos assuntos. Por conseguinte, essa situação gera ignorância diante de outros pontos de vista. De certo modo, a história já presenciou guerras geradas por bolhas sociais. Certamente, a divulgação de uma ideologia única e massificada, durante o Terceiro Reich alemão, configurou-se como tal, “cegando” as pessoas frente ao genocídio que estavam cometendo. Consequentemente, percebe-se o grande perigo da massificação e reforço ideológico em grupos ou comunidades. São necessárias, destarte, medidas para solucionar o impasse observado. Em um primeiro plano, há a necessidade de o Ministério da Educação investir, por meio de verbas arrecadadas a partir dos impostos já existentes, em aulas de informática nas escolas públicas, e regulamentar para que haja, também, em escolas particulares, a fim de que, em longo prazo, os jovens cresçam sem serem dominados por falsas conclusões do mundo digital. Projeta-se que, com esse “grande motor”, consigamos “dar a partida” rumo a um futuro diferente e melhor, com mais domínio individual sobre nosso próprio conhecimento.