Inegavelmente, as formas de comunicações contemporâneas são extremamente rápidas e interativas, no entanto quem as controla, as faz tolhendo a privacidade dos usuários e delimitando-os em grupos segundo perfis específicos.Isso gera um conflito ideológico entre seus filiados em relação a outras comunidades com diferentes comportamentos,tendo como consequências a discriminação e o desrespeito à pessoa humana. Em primeiro lugar,no mundo digital de redes sociais foram criadas novas formas de relações sociológicas chamadas interações simbólicas que visam despertar novos significados subjetivos, ou seja cada grupo procura desenvolver papeis sociais segundo características próprias e peculiar .Logo, pessoas contrárias a esses modos destas comunidade seriam antiquadas e repudiadas pelo simples fato de descordar, por isso ocorrem digladiação virtual com xingamentos,, que chegam,inclusive, porventura a atos de agressões físicas posteriormente. Essa teoria sociológica de interacionismo social e de conflito são dos sociólogos M. Weber e K. Marx,respectivamente. Em segundo lugar,a sociologia ainda aponta que o grupo social mais importante na atualidades são dos amigos, já que esses têm um poder de influência maior que a família. Nisto, percebe-se que alguns grupos tendem a menosprezar outros minoritários por serem diferentes.A Constituição Federal de 1988 assegura o respeito a dignidade da pessoa humana e nas redes sociais não é diferente, ou seja, não obstante haver regulamentação pelo Marco Civil da Internet (Lei 12.965 de 2014) no Brasil, os conflitos resultantes são regidos por analogia pelo Código Penal.Por isso, a identidade de pertença deve ser respeitada, bem como àqueles que não pensam iguais. Por conseguinte, somente se minimizará as consequências oriundas das bolhas sociais quando a Assessoria de Comunicação do Governo Federal divulgar nas mídias televisas e faladas(rádio), com caráter educativo ,de maneira clara que as relações descriminatórias oriundas das redes sociais podem ocasionar ações de dano pecuniário e penais segundo as leis vigentes .Assim como, quando o Ministério Público Federal e Estadual assegurar o cumprimento do Código Penal existente com punições aos infratores das bolhas sociais pelo preconceito,calúnia e difamação, para que seja conseguido o caráter pedagógico da Lei.