Historicamente, as bolhas sociais sempre existiram, seja na classe social, burguês ou operário, todos vivem uma realidade ímpar, mas nem todos têm conhecimento da realidade do outro. Nesse viés, o Brasil enfrenta o problema das bolhas sociais intensificado pelas redes sociais, que com seus mecanismos de filtragem criam enormes muros, como o de Berlim, gerando extremismo. Em vista disso, a diversidade cede lugar à intolerância, pois, a crença em seus ideais torna-se fanatismo e o contrário é excluído. Assim, o compartilhamento de ideias se transforma em discussão, raiva e ódio. Porém, há indivíduos que resistam, e dentro dessas bolhas transmitem conhecimento que pode clarear os usuários intolerantes, são ditos influencers. Destarte, influencer é um formador de opinião pública, eles trazem a informação ao público que lhe segue, e tem a oportunidade de ampliar horizontes mentais. Por exemplo, a youtuber Joutjout, uma influencer feminista, que tem como público mulheres, entretanto, homens também a assistem e tem a possibilidade de romper paradigmas machistas, enxergando e ouvindo argumentos da youtuber, e com isso, quebrando um tijolo do seu muro. Segundo Heráclito de Éfeso "nada é permanente, salvo a mudança". Portanto, medidas precisam ser tomadas para a queda total desse muro. Desse modo, cabe ao Governo Federal constituir uma legislação específica no Brasil sobre limites das redes sociais em nossas vidas, a fim de limitar a capacidade dos mecanismos de filtragem e incentivar a diversidade de nicho social sugerida pelas redes sociais, ampliando a vivência do usuário sobre a realidade, e então, auxiliando na sua construção crítica da realidade. Também cabe aos influencers transmitirem ideias de outras bolhas sociais, viabilizando a ruptura dessas bolhas e unindo-as, com o objetivo de unir todas. Tais medidas proporcionarão a queda total desse muro, e por conseguinte, um Brasil único e tolerante, regido pelo respeito e união.