No limiar do século XXI, as redes sociais têm se destacado como principal forma de comunicação entre pessoas de diferentes lugares do Brasil. No entanto, devido às divergências de opiniões, cria-se um ambiente particular na vida de cada indivíduo, as bolhas sociais. Nesse ponto, fica evidente que muitos problemas podem surgir no convívio familiar e social do ser humano em questão, o que o torna recluso de informações. A princípio, é comum no Brasil e no meio virtual, como: facebook, instagram e twitter a disseminação de ideias e fatos sobre determinados assuntos. Nessa conjuntura, começa a surgir grupos heterogêneos e com disparidades. O fato é que, expor um ponto de vista contrário ao de determinada parte gera um enorme debate a fim de sobrepor seus pensamentos em detrimento dos demais. Partindo desse pressuposto, é indubitável que a alienação e concepção única prejudicam a aquisição de conhecimento e troca de ideias, o que desfavorece o diálogo saudável. Em segundo plano, destacam-se as relações interpessoais. Sobre esse ponto, na percepção de Émile Durkheim, o Fato Social está ligado à generalidade, ou seja, a toda sociedade. Todavia, em um âmbito digital, muito do que se vê é uma guerra ideológica, aliada a interesses próprios. Assim, os membros de determinados segmentos acabam presos na chamada paralisia intelectual, o que dificulta a capacidade de pensar, agir e de se relacionar. Destarte, fica claro que bolhas sociais são um agravo no Brasil e medidas fazem-se necessárias. Primeiramente, cabe à própria população a busca por métodos de aceitação contrários às suas crenças. Sendo assim, as escolas, por meio de aulas ministradas por tutores e formadores de opinião, como: youtubers e blogueiros devem conceder palestras via internet e também nas classes a respeito do assunto. Espera-se, com isso, obter formas de melhor ouvir e debater sobre dados distintos, e que o transtorno seja sanado.