A sociedade brasileira está passando por profundas transformações socioeconômicas, que estão relacionadas diretamente ou indiretamente ao modo de aprendizado desenvolvido no país. Um dos problemas apresentados neste contexto, são as chamadas “bolhas sociais”, onde um indivíduo cresce, na maioria das vezes, acompanhado por ideias, gostos e pessoas que pensam igual a ele, sem sofrer frustrações e conviver com ideias contrárias. O que, dessa forma, demonstra a fragilidade do sistema educacional do país. É notório que conviver com pessoas que pensam e agem da mesma forma, se torna mais fácil a convivência e mais prazeroso o habitar, porém o mundo é cheio de pessoas contraditórias, que pensam e agem diferentes umas das outras. Por isso é extremamente importante desenvolver no indivíduo, principalmente nas fases iniciais de aprendizagem, o convívio com ideias contrárias, a obediência às regras e à situações frustrantes, para que o indivíduo não se torne um ser intolerante, de acordo com Leonardo Lopes. Percebe-se, com isso, que o sistema educacional do país é extremamente importante no combate das chamadas “bolhas sociais”, pois todos os indivíduos que por ele passarem, poderão ser influenciados e ensinados a lhe darem com as diferenças de forma justa, sábia e pacifica. Enfim, percebe-se, que o sistema educacional brasileiro é a ferramente solução para ser usada no combate as “bolhas sociais”. Por isso, é fundamental que o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, implante um modelo de educação nacional que trabalhe os valores de hierarquia e disciplina, respeito e obediência às regras e normas sociais, ensinando as crianças a trabalharem com situações adversas, de maneira inteligente e ordeira, na construção de uma nação justa, pacífica e sem vícios sociais.